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O problema populacional sempre
foi e será um problema para a economia. E agora e, principalmente para o futuro, as consequências são vitais para o crescimento econômico das nações. Já escrevi acerca disso algumas vezes e sempre afirmei e continuo enfatizando que isso também será um problema para a sociedade brasileira. E logo, para a nossa economia interna.
Pois bem, nesta última semana, vários países europeus anunciaram políticas públicas voltadas para esta problemática. A Itália e a Grécia, por exemplo, comunicaram incentivos financeiros para povoar regiões em seus territórios. A crise econômica europeia, de anos atrás, fez com que ocorresse uma migração de gregos e italianos para outras regiões da Europa, e, sendo assim, diminuísse gradativamente a população destes países.
Aparentemente esta situação parece muito distante da nossa realidade no Brasil. No entanto, possivelmente, irá acontecer com mais força em solo brasileiro, especialmente em algumas regiões, a partir de 2050. Como ainda estamos vivenciando uma crise econômica esse fato pode já se confirmar, ou seja, teremos uma forte migração de capital humano entre os Estados da Federação e para o mundo. O caso do Rio Grande do Sul é um exemplo. Nos últimos anos, cresceu a migração de fuga do RS para outros Estados e para outros países, principalmente de jovens talentos. Isso será uma tendência para os próximos anos, perderemos população para outras regiões por falta de oportunidades e melhores condições de vida. No passado próximo, o Estado do Rio Grande do Sul era acolhedor de talentos, hoje, a situação é contrária.
Para se "ter" crescimento econômico precisa de muita capacidade produtiva, leia-se, aumento de progresso técnico e de capital humano. De fato, precisamos de pessoas com mais capacidade técnica, produtiva e com vontade de fazer acontecer. E a partir de 2050 no Brasil, essa realidade será diferente.
Assim, precisa-se de uma política pública macroeconômica. Há carência nisso e devemos construir um modelo que desenvolva as mudanças. Na Itália e a Grécia, as medidas para retomar o crescimento populacional já estão ocorrendo. Isto é, estão incentivando financeiramente a população local, bem como a migratória a aumentar a fertilidade humana. Segundo as notícias o incentivo pode chegar a R$ 10 mil reais por filho (a). Podendo ser mais conforme a necessidade.
Os incentivos econômicos fazem parte do mundo contemporâneo. E para conter o déficit populacional "ele" também pode ser usado. É uma das formas de amenizar esse problema mundial. No entanto, deve-se buscar o equilíbrio nestas ações e lançar mão de medidas que façam a diferença para evitar consequências nocivas à economia mundial. E que não nos esqueçamos de também tratar bem e promover o bem-estar para a população mais envelhecida. Por conseguinte, esse tema deve ser pauta de mais debate e discussão acerca dele. Pelo mesmo pensemos sobre o tema. Há muito a fazer neste quesito...